Insónia
Aos portais do sono
Dá-se o meu acordar
Aos portais do despertar
Já acordado me encontro
Tudo pelos elementos
Que progressivamente estão a preencher
Todo o refúgio da minha mente
Como pó que depois de limpo volta a aparecer
O descanso é-me desconhecido
Que faz de mim mais que um morcego, um insone
A quem o caminho para o sono
Jamais será desobstruído
E as partículas desnecessárias
Que constituem o pensar
Deixaram de ser uma virtude ao me atormentar
Eu só quero esquecer...
Só quero dormir...
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