quinta-feira, junho 24, 2010

Insónia

Insónia

Aos portais do sono
Dá-se o meu acordar
Aos portais do despertar
Já acordado me encontro
Tudo pelos elementos
Que progressivamente estão a preencher
Todo o refúgio da minha mente
Como pó que depois de limpo volta a aparecer

O descanso é-me desconhecido
Que faz de mim mais que um morcego, um insone
A quem o caminho para o sono
Jamais será desobstruído
E as partículas desnecessárias
Que constituem o pensar
Deixaram de ser uma virtude ao me atormentar

Eu só quero esquecer...
Só quero dormir...

Sem comentários:

Enviar um comentário