Sonhado, rasgado, eliminado...
Rasga-se o peito exibindo o coração e pulmões
Que nunca viram no meu tempo de vida a luz do sol
Rastejam os vermes das melancolias e depressões
Saltando para para fora de forma lenta e mole
Fugindo à mais pura e eterna das paixões
Mas sobrevivo de peito aberto sem esconder emoções
Como pode a vida negar a eterna felicidade
Afastando-se de um passado infantil feito de ilusões
Que morreram com a infância num acto de maldade
E rasguei a garganta gritando por todas as razões
Por todas as razões que me fizeram crescer
Perceber que tudo o que criei perdeu significado
Porque ao crescer abre-se a cortina dum monstruoso ser
Uma besta quimérica, um criminoso glorificado
Visto como o protector da sociedade destruindo-a por prazer...
Fazendo com que o sonho que ainda não tens já esteja eliminado!
Mas eu que fujo do oásis estou salvo...
Porque perto do aglomerado de ignorantes
Mais facilmente serei um alvo...
Lírica vermelha, social, conflituosa, introspectiva, preocupada, livre, patriótica, agressiva, gritada, dolorosa e apaixonadamente manufacturada.
terça-feira, dezembro 27, 2011
quinta-feira, dezembro 15, 2011
O Mundo Incompreendido
O Mundo Incompreendido
Na mais modesta e pura de todas as felicidades
Caminhando pelas sombras e pelo seu conforto,
Sinto o fervor de ter a maior das autenticidades
Prometendo nunca mais me fazer sentir um peso morto;
Acordo cada dia com o objectivo de estima e preservação
Por tudo aquilo, tu, que eu sempre quis encontrar,
Alguns diriam um chuto de heroína sem terminação
E mesmo sem saber como é, garanto que não consegue nem perto lá chegar;
Um paraíso onde os humanos mais estúpidos e decadentes
Não conseguem atingir com o seu pútrido abalo,
Aí cheguei, onde habitam os mais plenos momentos
Um cenário a roçar no utópico, a verdade eu falo;
E os Reis do Hedonismo continuarão a atirar,
O que dizem valor para as donas dos varões
Julgando que assim eternamente irão provar,
Este outro mundo incompreendido, mas são ilusões...
Este outro mundo incompreendido, o melhor e esquecido
Por poucos encontrado, tão perfeito e doce de encontrar,
Sempre absolutamente renegado, até pelo porco mais ferido
Sem perceber que é o prazer esporádico, que o está a matar;
Tão melhor acompanhado pela amada luz da minha vida
A contemplar entre trocas de carinho o maravilhoso luar,
Do que com uma voluptuosa de falsidade mostrenga 1000 vezes lida
Que nunca soube e dificilmente saberá o que é amar;
Passeio sorridente neste outro mundo incompreendido
Sempre sereno e indiferente para com os que não querem perceber,
Entre as nébulas de verdadeiros sorrisos, que me deixam derretido
Assim feliz na órbita da minha estrela, eu vou permanecer.
Na mais modesta e pura de todas as felicidades
Caminhando pelas sombras e pelo seu conforto,
Sinto o fervor de ter a maior das autenticidades
Prometendo nunca mais me fazer sentir um peso morto;
Acordo cada dia com o objectivo de estima e preservação
Por tudo aquilo, tu, que eu sempre quis encontrar,
Alguns diriam um chuto de heroína sem terminação
E mesmo sem saber como é, garanto que não consegue nem perto lá chegar;
Um paraíso onde os humanos mais estúpidos e decadentes
Não conseguem atingir com o seu pútrido abalo,
Aí cheguei, onde habitam os mais plenos momentos
Um cenário a roçar no utópico, a verdade eu falo;
E os Reis do Hedonismo continuarão a atirar,
O que dizem valor para as donas dos varões
Julgando que assim eternamente irão provar,
Este outro mundo incompreendido, mas são ilusões...
Este outro mundo incompreendido, o melhor e esquecido
Por poucos encontrado, tão perfeito e doce de encontrar,
Sempre absolutamente renegado, até pelo porco mais ferido
Sem perceber que é o prazer esporádico, que o está a matar;
Tão melhor acompanhado pela amada luz da minha vida
A contemplar entre trocas de carinho o maravilhoso luar,
Do que com uma voluptuosa de falsidade mostrenga 1000 vezes lida
Que nunca soube e dificilmente saberá o que é amar;
Passeio sorridente neste outro mundo incompreendido
Sempre sereno e indiferente para com os que não querem perceber,
Entre as nébulas de verdadeiros sorrisos, que me deixam derretido
Assim feliz na órbita da minha estrela, eu vou permanecer.
quinta-feira, dezembro 08, 2011
Desenharam-me o caminho, tanto lhes devo
Desenharam-me o caminho, tanto lhes devo
Experimentei a queda que me pareceu eterna
Lambendo o pó do chão para tentar sobreviver,
Sangrando, inútil e esmagada cada perna
Só me fez recusar a sumbissão à morte e ver
Um paraíso tão longe tão perdido quanto eu,
Que a mesma devastação passou e não morreu;
Senti os pulmões apodrecer dentro de mim
A carne que me compõe toda ela um cancro,
O coração derretido batendo como no fim
Cada batimento uma lágrima que sangro;
Abençoado por usar o pretérito perfeito
2 almas deram-me o antídoto para o veneno,
O veneno da desilusão que me deixou desfeito
Arde o meu coração, como que banhado de benzeno,
De alegria, que como visão nocturna indica
Na mais escura noite, onde a minha plenitude fica!
Experimentei a queda que me pareceu eterna
Lambendo o pó do chão para tentar sobreviver,
Sangrando, inútil e esmagada cada perna
Só me fez recusar a sumbissão à morte e ver
Um paraíso tão longe tão perdido quanto eu,
Que a mesma devastação passou e não morreu;
Senti os pulmões apodrecer dentro de mim
A carne que me compõe toda ela um cancro,
O coração derretido batendo como no fim
Cada batimento uma lágrima que sangro;
Abençoado por usar o pretérito perfeito
2 almas deram-me o antídoto para o veneno,
O veneno da desilusão que me deixou desfeito
Arde o meu coração, como que banhado de benzeno,
De alegria, que como visão nocturna indica
Na mais escura noite, onde a minha plenitude fica!
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