terça-feira, dezembro 27, 2011

Sonhado, rasgado, eliminado...

Sonhado, rasgado, eliminado...

Rasga-se o peito exibindo o coração e pulmões
Que nunca viram no meu tempo de vida a luz do sol
Rastejam os vermes das melancolias e depressões
Saltando para para fora de forma lenta e mole
Fugindo à mais pura e eterna das paixões

Mas sobrevivo de peito aberto sem esconder emoções
Como pode a vida negar a eterna felicidade
Afastando-se de um passado infantil feito de ilusões
Que morreram com a infância num acto de maldade
E rasguei a garganta gritando por todas as razões

Por todas as razões que me fizeram crescer
Perceber que tudo o que criei perdeu significado
Porque ao crescer abre-se a cortina dum monstruoso ser
Uma besta quimérica, um criminoso glorificado
Visto como o protector da sociedade destruindo-a por prazer...
Fazendo com que o sonho que ainda não tens já esteja eliminado!


Mas eu que fujo do oásis estou salvo...
Porque perto do aglomerado de ignorantes
Mais facilmente serei um alvo...

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