sexta-feira, março 22, 2013

Marchando ao ritmo da Colisão de Lágrimas

Numa cerrada noite de intensa precipitação
O eu melancólico é a criatura que vive no mar
Que no fim de um estímulo perfeito à emoção
Vê camufladas as lágrimas num dia a terminar
O impacto é dissimulado pela chuva em realeza
Como lacrimejar no oceano que se torna invisível
Não que as criaturas aí não sintam tristeza
Do mesmo modo que os tristes sentem indelével
A angústia de ver a cura para a sua mágoa partir
Ver chegar novos dias onde lágrimas irão cair
Marchar ao ritmo da sua impiedosa colisão
Com a esperança de que não tenha sido em vão
Sentir tanto amor, e sofrer tanto por isso
Mesmo sendo tão feliz, porque até a melancolia
Obriga a um certo positivismo e vejo-me submisso
À inevitabilidade de voltar aonde pertenço um dia...
A ti...

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