Desvanece o electrão
E o vento irrompeu pela minha casa
Trazendo consigo a sombra da morte,
Os meus prospectos ardendo na brasa
Deixei-a entrar para a minha sorte.
Prospectos esses que não os acredito
Impele o negativismo pois então,
Por mais que o futuro esteja dito
Caiem as pétalas do meu coração.
Pinto o meu futuro de verde floresta
Para inspirar minhas tristes trovas,
E paixão de as fazer é o que me resta
O resto razões para cavar covas.
Talvez sejam só bloqueios do sonho
Devido a este núcleo negativo,
Núcleo negativo de que disponho
No pensar sempre... sempre activo...
Mas a esperança deixou cair seu véu,
Pondo jubilo no lugar de amargura,
Como nuvem que despe lua no céu
Levando canis lupus à loucura.
"A morte bateu-me à porta
E eu não a deixei entrar,
Foi a esperança a reclamar
Que não está... DE TODO MORTA!"
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