terça-feira, julho 03, 2012

O teu encanto

Sou matéria orgânica deambulante
Um corpo, vida sem sentido,
Dor profunda e incessante
Uma locomotiva sem rumo, estou perdido...

Indiferença surge perante glórias
Sou dispensável no meio da multidão,
Não crio nem influencio reais histórias
Só um coração que bombeia inútil vermelhidão...

Mas a frustração de trovador inaudito
Padeceu perante forças mais intensas,
Turvas por injustiças deste mundo maldito
Que percutem no meu peito em rasgadelas imensas...

Sou apaixonado no vácuo da existência
Não se estende aqui luz nem ternura,
A estrela pretendida tem coberta a sua essência
Aqui a carícia não vem a passear a sua doçura,
Mas outrora em mim caiu e deixou saudade
Esse teu encanto que quero para toda a eternidade!

Espero o tempo que passe e que leve as nuvens que te cobrem nesse pódio...

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