quinta-feira, dezembro 15, 2011

O Mundo Incompreendido

O Mundo Incompreendido

Na mais modesta e pura de todas as felicidades
Caminhando pelas sombras e pelo seu conforto,
Sinto o fervor de ter a maior das autenticidades
Prometendo nunca mais me fazer sentir um peso morto;

Acordo cada dia com o objectivo de estima e preservação
Por tudo aquilo, tu, que eu sempre quis encontrar,
Alguns diriam um chuto de heroína sem terminação
E mesmo sem saber como é, garanto que não consegue nem perto lá chegar;

Um paraíso onde os humanos mais estúpidos e decadentes
Não conseguem atingir com o seu pútrido abalo,
Aí cheguei, onde habitam os mais plenos momentos
Um cenário a roçar no utópico, a verdade eu falo;

E os Reis do Hedonismo continuarão a atirar,
O que dizem valor para as donas dos varões
Julgando que assim eternamente irão provar,
Este outro mundo incompreendido, mas são ilusões...

Este outro mundo incompreendido, o melhor e esquecido
Por poucos encontrado, tão perfeito e doce de encontrar,
Sempre absolutamente renegado, até pelo porco mais ferido
Sem perceber que é o prazer esporádico, que o está a matar;

Tão melhor acompanhado pela amada luz da minha vida
A contemplar entre trocas de carinho o maravilhoso luar,
Do que com uma voluptuosa de falsidade mostrenga 1000 vezes lida
Que nunca soube e dificilmente saberá o que é amar;

Passeio sorridente neste outro mundo incompreendido
Sempre sereno e indiferente para com os que não querem perceber,
Entre as nébulas de verdadeiros sorrisos, que me deixam derretido
Assim feliz na órbita da minha estrela, eu vou permanecer.

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