Nestes dias defuntos...
Nestes dias defuntos
É só mais um passo que dou,
Por caminhos disjuntos
Questiono-me quem sou,
Sempre seguindo um trajecto
Que não é e nunca foi o meu,
Mas lamentos inúteis sou um objecto
De quem o mundo apodreceu;
Cegado por um indesejado clarão
O branco de todos os cenários,
O vazio dos dias nos calendários
Talvez melhores dias virão...
Nestes dias defuntos
É só mais um passo que dou,
Cabeça em complexos assuntos
Que disseram meus, mas quem eu sou?
Grito no poço do oblívio
Por um botão para avançar estes dias,
E suspirar de profundo alívio
Encontrar não mais agonias...
Preciso de um mapa para o labirinto
O labirinto da pura ilusão,
Mão de Deus que me esmaga o coração
É por isso que ainda vivo não minto...
É por isso que ainda estou perdido
É porque descobri a verdadeira saída,
Persigo a melodia para encontrar a minha vida
E decerto tirarei a bala que me deixou abatido,
Sorrindo para um astro que me guia
Para o teu sorriso que encontrarei um dia!
E até esse dia chegar,
Nébulas de sonho para contemplar.
"Por isso não pares, ó pequeno sol,
ResponderEliminarNão pares de construir o teu legado.
Porque nem imaginas o quanto essa faísca,
O quanto esta escuridão, tem iluminado."
Este extracto do poema que fiz escrevi para ti :]
Serve de comentário a este poema ^^
Brutal... Notasse que derramaste tudo sobre o papel...
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