Vazio
Refracta-se no prisma da vida
Uma overdose de sentimentos
De confusão a mente embebedida
Catarse forçada em alentos
Desespero e medo de perder
A querida vontade e o jeito
O tempo passa e nada a nascer
Nada a aparecer direito
Parte-se a corda da guitarra
Apodrece o fruto da árvore
A ideia no cérebro não se amarra
Cérebro esse agora de mármore
Sinto o vazio que estava na minha folha
Agora cheia de queixume mas com razão
Nesta garrafa de versos coloco a rolha
Mais um poema para a colecção
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