Pesadelo Contínuo
Explosão de violência entre ramos de árvores
Sob acordes melancólicos
Ecoados num cenário mórbido
Fruto de uma mente adormecida
Um cenário onde estás tu, descalça
Com a cabeça inclinada, chorando,
Sobre um lago de lágrimas
Com justificações que o vento roubou
Outrora tentei seguir o vento
Orientando-me pelo seu típico uivar de inverno
Procurando as razões do chorar dela
E assim que alcancei as inúmeras razões
Fui atingido por uma doce rajada soporífera
Nos sonhos do sono do meu pesadelo
Encontrei uma explosão de violência entre ramos de árvores
E escutei uma melodia melancólica tocada numa guitarra dedilhada
Que ecoava na vastidão de um cenário mórbido
Onde encontrei uma jovem descalça
A chorar sobre um lago de lágrimas
Cuja razão para elas terem caído
O vento roubou
Perguntei à jovem porque chorava
Arranhou-me a cara deixando-me 3 cortes profundo
Abrindo a sua boca com lábios cinzentos
Exibindo todos os seus dentes afiado
Apontando-me os seus olhos completamente negros
E disse-me em voz gutural:
"A razão porque choro
Meu jovem insípido
É para atrair mais idiotas sentimentalistas como tu."
E ao acordar, sufocando de medo
Notei que ainda dormia
E o cenário mórbido ainda lá estava
Na dimensão do sono
E voltei a tentar encontrar as razões
Para a queda das lágrimas da jovem
No uivar de inverno do vento
E quando as encontrei
Fui atingido por uma doce rajada soporífera
E o inquestionável passou-se vez após vez...
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