O Atrevimento
Como te atreves a pisar
As folhas de carvalho
Nesta manhã bela e vulgar
Que condensa o ar em orvalho
Como te atreves a beber
Da nascente do rio
Nesta manhã a nascer
Onde reina o frio
Como te atreves a trepar
O mais alto penhasco
Neste manhã subliminar
Admitindo que tudo o resto é um asco
Como te atreves a contemplar
O passeio matinal de uma alcateia
Nesta manhã latindo no seu caminhar
Esperando pela noite de Lua Cheia
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