A Revolta da Natureza Parte 1: A queda do apogeu natural
Oiço a melodia das folhas
Num moderado compasso musical
Em que o vento é maestro
Num belo cenário outonal
Oiço a vinda de uma alcateia
Que corre esfomeada latindo
Para ter forças para uivar à lua cheia
No dia em que o luar for mais lindo
Oiço a maquinaria derrubando árvores
Egoísta e execrável
Ignorando as consequências futuras
Só querendo saber do seu império impenetrável
Oiço descarregamentos de líquidos nocivos
Onde trutas graciosamente nadam
Onde outrora muitos foram beber
E cuja margem era onde casais apaixonados se encontravam
E oiço hoje os lobos de novo
Num latido agora de sofrimento
Correndo procurando o que não conseguem encontrar
Uma pequena porção de alimento...
E caminhando num cenário de desastre
Encontro cadáveres de animais que sucumbiram
Sucumbiram à fome e à sede
Devido à crueldade que os humanos no seu habitat impingiram
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